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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Morretes e Antonina



De Campos do Jordão fomos para Morretes, no Paraná com meus pais e minha irmã, de carro. 


O plano era encontrarmos um lugar chamado "Cabanas Curupira", que eu tinha visto na internet, uma espécie de pousada rústica, com cabanas. Quando chegamos lá estava tudo cheio. "Tudo" era umas 5 cabanas. E só. E vários pernilongos.. (alguns planos de viagens não funcionam exatamente como gostaríamos..)


Atravessamos toda a Estrada da Graciosa e fomos procurar lugares para ficar na cidade de Morretes. Estávamos no dia 28 de dezembro, época mais cheia do ano. As pousadas eram bem caras, do tipo 400 reais por dia, uma nota preta.


De tanto procurarmos, acabamos encontrando a melhor solução, perfeita para a nossa situação! Um camping, um pouco escondido, bem organizado, daqueles que somente o pessoal local sabe da existência porque não tem placa nenhuma.





A nossa barraca.



A barraca da minha irmã. A gente tinha até teto protetor, que chique!


O camping era do tipo familiar, a dona morava lá mesmo. Uma área enorme, bem cuidada e arborizada do lado do rio principal da cidade. O melhor de tudo é que eles tinham quartos para alugar e camping. Meus pais ficaram no quarto e a gente acampou. E muitíssimo barato! Acho que ficou em 10 reais por barraca e 20 reais o quarto por dia. Pagamos um pouco mais porque a gente queria o café da manhã oferecido por eles.


Entramos no rio que passava pela área do camping. A correnteza era bem forte, perdi 1 chinelo Havaianas que eu tinha acabado de comprar em Florianópolis (minha mãe me deu outro depois). Até o meu pai entrou na água (mas não perdeu o chinelo).


Morretes é bem interessante, mas tem tanto pernilongo.. E é daqueles que "arrancam pedaço", doloridos e que deixam marcas por um bom tempo. A gente vivia banhado de repelente. Mas mesmo assim foi muito boa a viagem.


Comemos quase todos os dias (e noites) o famoso e tradicional Barreado. Comida típica do litoral paranaense. Carne cozida em panela de barro por 24 horas, acompanhado de farinha de mandioca, banana e arroz. Uma delícia. Experimentamos a versão com frutos do mar também, mas a tradicional é melhor.





A idéia era passarmos alguns dias na Ilha do Mel. Fomos passear por lá e ver se a gente encontrava algum lugar para ficar, mas estava tudo lotado, isso era dia 29 de dezembro. Acabamos voltando para Morretes mesmo, estava mais esquematizado. (Ilha do Mel a gente foi depois, sem meus pais, no próximo post).







Fomos fazer o maravilhoso passeio do trem, saindo de Morretes e terminando em Curitiba.  É um passeio inesquecível. Eu já tinha o feito fazia muito tempo atrás. O restante do pessoal não conhecia, adoraram. A vista é impressionante, muito bonita mesmo. Voltamos de ônibus para Morretes, após uma passada pelo Shopping Estação.













No dia 31 de dezembro a gente foi passear de dia em Antonina, a cidade das balas de banana. O centro da minúscula cidade é bem do tipo histórico, com pracinha, algumas barracas vendendo doces naturais e restaurantes com comidas típicas. Compramos bala de gengibre, pacotes e mais pacotes da bala de Antonina (a gente foi lá na própria fábrica comprar), salames, etc.











À noite fizemos um churrasco improvisado no camping mesmo. Bem tranquilo, sem muita bagunca, apesar do camping estar lotado naquela noite. Estava bem quente e tinha vários mosquitos. Inventamos de trazer o ventilador da pousada que deu um jeito nos insetos.


No dia seguinte fomos nos aventurar no bóiacross, atração turística de Morretes. Eu, o Franky e a minha irmã Fabiana. Foram 3 horas e meia de descida pelo mesmo rio que passava pelo camping. Fantástico, adoramos. A bóia ficava girando às vezes, eu fiquei com um pouco de tontura, mas iria novamente, com certeza. É até meio perigoso, o rio não estava tão cheio, é muito fácil bater as costas nas pedras ou coisa do tipo. No EUA isso não seria permitido (tem bóiacross também, mas bem mais sem graça, sem perigo algum. Eles colocam até escadinha para entrar dentro do rio).





No dia 2 de janeiro meus pais voltaram para São José do Rio Preto, levando vários doces e picadas de pernilongos (era borrachudo, na verdade). Eu, minha irmã e o Franky fomos bater pernas na Ilha do Mel.


Obs: às vezes é bem difícil se lembrar de detalhes da viagem do ano passado. Por isso mesmo é que estou escrevendo agora, porque logo não me lembrarei de quase nada. Ainda bem que eu ainda tenho a minha agendinha de viagens 2008 para me guiar..

4 comments:

Juliana Lima disse...

Olá, qual era o camping que vocês ficaram em Morretes?
Obrigada!

Loo & Franky disse...

Oi, Juliana, fico te devendo essa! O Camping não tinha nome, era afastado da cidade. A única coisa que eu sei é que fica nas margens do rio principal, que tem o passeio de bóia..

Abraços!
Loo

Anônimo disse...

Parabens pelo blog.

Estive em morretes esse fim de semana, e pratiquei o famoso boiacross do nhundiaquara.

Excelente para o fim de semana.

Anônimo disse...

Marks Lima disse:
12/02/2013 às 23:11

Ola tudo bem? Então encontrei o camping da foto \o/, a pousada fica em Porto de cima, Porto de cima fica a alguns km de Morretes, O lugar é bastante bonito e bem localizado, e como você disse no post a muitos mosquitos, por isso quem estiver pensando em conheçer o lugar va preparado com bastante repelente, voce ira precisar. E verdade as coisas por la são caras, mais esse camping nos custou R$25,00 a diaria, barato comparando com outros campings proximos.
Para quem estiver interessado o nome da pousada é Recanto da Ilha e numero para contato é (41)9628-0412, Abraço até a proxima.
Ah, o link abaixo contem algumas fotos é so clicar e conferir. =)

http://s1340.beta.photobucket.com/user/markslimabr/media/SDC10480_zps4448bb8a.jpg.html?sort=3&o=0

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