Viagem para o Brasil

No ano passado, nesta época do ano, estávamos de cabelo em pé organizando a viagem para o Brasil, com passagens marcadas para o dia 26 de novembro e volta no dia 21 de janeiro, quase 2 meses.

Era a primeira vez que o Franky ia para o Brasil. Até então ele tinha em mente ser um país super perigoso (é perigoso, mas não suuper perigoso). Estava com medo de coisas que ele ouviu falar como roubo de órgãos e violência igual no filme "Cidade de Deus". Sem contar com a febre amarela, ensolação e problemas com a linguagem.

Resolvemos que começar pelo sul do país seria uma ótima idéia, já que o sol não é tão intenso como no nordeste (o que era o meu primeiro plano, mas seria complicado nos organizarmos, já que a idéia era passar o Natal em São Paulo, com a familia).

Nesta época eles tinham acabado de inaugurar o vôo Orlando-São Paulo direto, pela TAM. Pegamos uma super promoção por $640 cada, ida e volta pela agência Costa Brazil. Ainda incluímos vôos de São Paulo até Florianópolis e na volta, de São José do Rio Preto até São Paulo.

Vendemos todos os nossos móveis maiores, ficamos só com o básico como cama, mesa, cadeiras, computadores e outras bobeiras. Alugamos um storage (depósito que eles alugam por mês) para deixar as coisas (nosso contrato do apartamento terminou no dia do vôo de ida) e o carro. Uma ótima idéia que deu muito certo. Não pagar aluguel e gastar no Brasil. O storage saiu por 120 dólares (ganhamos 1 mês de graça, por ter sido a primeira vez que usamos o serviço, no Public Storage).

Public Storage. Eles têm vários tamanhos de depósitos para alugar.

Fomos para o aeroporto de ônibus circular (que a gente nunca usa) para economizar os 50 dólares de táxi, sem contar com a gorjeta de 15 a 20%. Deu para tomar várias Skol a mais no Brasil, hehe.. Na volta fizemos o mesmo. Buscamos as coisas no storage, tudo certinho e fomos procurar um hotel.

Tivemos o problema de que a área de Florianópolis estava toda inundada, tinha chovido demais. Itajaí, ali do lado estava em estado de emergência. Mas por sorte tinha terminado a inundação uma semana antes de chegarmos em Floripa, o que foi um alívio. Tínhamos reservado as passagens antes disso, não sabíamos, quase pensamos em cancelar..

O Franky tinha passaporte alemão e americano. Com o alemão não precisava de visto. O americano seria complicado, já que tem teria que tirar o visto e passar por toda burocracia.

Aeroporto de Orlando

(o ruim de viajar em 2 é que as fotos são sempre separadas um do outro..)

Fomos e voltamos pela TAM. Ótimo serviço, não temos o que reclamar. Eles dão travesseiros, cobertas, kits com escova de dente, meias, pente entre outras coisas. Dão até fone de ouvido para assistir aos filmes e músicas, coisa que eles cobram 5 dólares na companhia aérea Lufthansa, vôo entre a Alemanha e Estados Unidos.

Nos próximos "capítulos" vamos contar sobre o que fizemos no Brasil, de cidade em cidade.